Jogos Matemáticos como Facilitadores da Aprendizagem de Crianças Discalcúlicas: Uma Análise Bibliográfica Evidenciando as Séries iniciais do Ensino Fundamental
Resumo
O ensino da Matemática na educação infantil enfrenta uma série de desafios que vão desde o preconceito com a disciplina, até a presença de dificuldades de aprendizagem que acabam por acarretar em baixo rendimento escolar, uma vez que o aluno não consegue desenvolver e/ou desenvolve de forma insuficiente as habilidades necessárias à aprendizagem matemática. Aqui ganha destaque a Discalculia, a qual trata-se de um distúrbio de aprendizagem ligado a atividades mentais relacionadas à Matemática, como: operações, seqüência numérica, conjuntos, dentre outros; ou seja, há uma inabilidade matemática que limita o desempenho do indivíduo. Tal dificuldade pode decorrer de fatores neurológicos, lingüísticos, psicológicos, genéticos e/ou pedagógicos. Desse modo, o presente estudo, pautado em um levantamento bibliográfico realizado de fevereiro a agosto de 2019, com enfoque qualitativo de dados, em aportes referência em Educação Matemática, como Alves (2016), Barreto (2011), Bastos (2016), Borchardt (2015), Campus (2014), Domingues (2010) e vários outros, vem apresentar os jogos matemáticos como um recurso pedagógico facilitador da aprendizagem de alunos diagnosticados com Discalculia. Para tal, foram conceituadas e apresentadas as principais dificuldades de aprendizagem correlatas à Matemática; a Discalculia como dificuldade de aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental; e por fim, algumas propostas de intervenção pedagógica e psicopedagógica, evidenciando-se a necessidade de um trabalho multidisciplinar e lúdico, a fim de que os alunos desenvolvam autonomia e confiança. Foi possível levantar informações acerca do trabalho do pedagogo e do psicopedagogo que lidam diretamente com crianças discalcúlicas, evidenciando os jogos como uma ferramenta eficaz para o aprofundamento e construção de conteúdos matemáticos.